segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

MEUS 15 ANOS COM LAURO CORONA

Era 1985 e eu queria tudo menos festa de 15 anos. Na minha prepotencia adolescente considerava os 15 anos uma coisa ultrapassada, fora de moda (risos). Minha mae insistiu muito e acabei cedendo e compareci a famosa festa de debutantes do Clube Campestre em Caxias (Maranhao). Fiz um troca: a festa por uma viagem. Nao quiz viajar pra Disney. Escolhi passear por praias nordestinas (Natal, Fortaleza e Recife) hospedada em casa de grandes amigas, sem a mammy por perto (of course). Eita farra boa!Mas como diz o Aguinaldíssimo, divaguei. Voltando ao baile: Lauro Corona muito educado, cumprimentou um mar de gente, dançou com todas as meninas, sempre com um sorriso no olhar e, 40 graus de febre! Sim, ele já mostrava indícios da doença que o matou precocemente aos 32 anos.

Uma pequena biografia (fonte Wikipedia):"Lauro Corona (Rio de Janeiro, 6 de julho de 1957 — Rio de Janeiro, 20 de julho de 1989) foi um ator brasileiro. Nascido na classe média carioca, começou a trabalhar aos 16 anos como vendedor na butique da mãe. Um ano depois, partiu para a carreira de modelo e fez os primeiros filmes publicitários: propaganda para a Coca-Cola e o Bob's, e chamou a atenção do diretor Marcos de Sá. Ao atuar na peça infantil Simbad, o Marujo, no Rio de Janeiro, foi descoberto pelos diretores e atores Ziembinski e Paulo José, que o convidaram para participar do especial de televisão Ciranda, Cirandinha. A partir daí, participou de diversas telenovelas e filmes, tendo se destacado, inicialmente, em Dancin' Days (1978), de Gilberto Braga, em que era par da personagem de Glória Pires. Foi também presença de destaque em Marina, Baila Comigo, Elas por Elas, Louco Amor, Corpo a Corpo e Direito de Amar.

Estreou no cinema em O Sonho não Acabou, em 1982, e dois anos depois fez Bete Balanço, como par romântico da personagem de Débora Bloch.

Também alcançou algum sucesso como cantor e apresentador do programa Globo de Ouro, nos anos 80. Algumas das músicas são Não vivo sem meu rock, O Céu por um beijo e Tem que provar.

A última telenovela foi Vida Nova, de 1988, no papel de um imigrante português que namorava uma judia brasileira, interpretada por Deborah Evelyn.

Foi uma das primeiras personalidades brasileiras a morrer de complicações decorrentes do vírus da AIDS. O personagem na telenovela Vida Nova teve um final apressado, com uma viagem para Israel, por causa da doença do ator. A última cena mostrava um carro preto partindo numa noite chuvosa, ao som de um poema de Fernando Pessoa, declamado em off pelo próprio ator. "
Depois de tudo aproveitei como nunca minha festa de 15 anos e cheguei a conclusao de que quase fiz uma besteira em nao querer o baile. (e que minha mae estava coberta de razao!) Fiquei triste ao saber da real gravidade da doença do ator e mais ainda quando anunciaram sua morte. Lembro-bem de Vida Nova e da cena final descrita anteriormente. A chuva e o poema de Fernando pessoa. Lindo. Nunca me esqueci.

Na primeira foto (cabelos e maquiagem anos 8o) estou meio zarolha de nervosa KAKAKAKAKA
Na segunda foto o Lauro está ao fundo lendo alguma coisa sobre minhas preferencias pessoais, livro, música, aquele negócio todo.


PS: Tinha prometido ao DAVI V essa foto e tomei a liberdade de postar no Blog (achei que voces nao ficariam chateados por conhecer um pouquinho a história do Lauro). Deixarei esse post alguns dias e depois eliminarei já que nao tem a ver com a proposta do blog que é a elaboraçao da novela.
Posted by Picasa

3 comentários:

  1. CHIQUERRIMA LAURO CORONA E O MUSTIOBRIGADO POR TER POSTADO ESSA FOTO,SEI QUE DEU TRABALHO!ARRASOU!

    ResponderEliminar
  2. SACO DIGITEI ERRADO MAS OQUE QUIS DIZER E QUE LAURO CORONA E O MUST...MUITO OBRIGADO POR TER POSTADO ESSA FOTO....LAURO CORONA UM BANHO DE ALEGRIA NO MUNDO DE AGUA QUENTE

    ResponderEliminar
  3. Menina, vc foi muito, muito, muito privilegiada. Adorei saber essa história! A sua história. Muito legal. Mantenha o post. Felicidades, querida!

    ResponderEliminar